As paredes bem cuidadas, a parte hidráulica e elétrica em ótimo estado de conservação e uma excelente aparência. Estes podem ser considerados alguns critérios básicos para a decisão de compra de um imóvel, certo? Nem sempre.
Segundo ele, quem compra um imóvel com o objetivo de investir também deve aceitar um pouco mais de risco. Isso quer dizer que o investidor pode adquirir imóveis em regiões mais afastadas, que tenham boas possibilidades de se desenvolverem e se tornarem locais bastante procurados. “A pessoa tem que olhar para onde a cidade está avançando e comprar com base nisso”, afirma Calado.
Já aqueles que compram com objetivo de morar costumam se atentar para outros detalhes. “A compra é muito emocional. Quando você entra em um imóvel mal cuidado, com rachaduras, onde nada funciona, acaba se desanimando e perdendo a vontade de comprar”, diz Calado.
Tamanho e localização
A escolha do tamanho e da localização do imóvel também varia, se o objetivo for investir ou morar. De acordo com Frankel, quem pretende investir deve optar por imóveis menores e próximos a regiões com grande fluxo de pessoas.
A escolha do tamanho e da localização do imóvel também varia, se o objetivo for investir ou morar. De acordo com Frankel, quem pretende investir deve optar por imóveis menores e próximos a regiões com grande fluxo de pessoas.
“Os ativos preferidos de quem investe são os residenciais compactos. Isto porque, frente ao preço, a renda obtida com o aluguel é mais interessante e esse tipo de imóvel também possui mais liquidez”, afirma.
Segundo ele, esses imóveis estão sendo muito procurados atualmente, por conta da falta de opções na rede hoteleira e também devido a uma mudança cultural dos brasileiros. “Existe o problema de falta de leitos nos hoteis e tem também o fato das pessoas estarem se casando mais tarde e tendo menos filhos, o que faz com que imóveis menores tenham uma demanda bastante elevada”, diz Frankel.
Já aqueles que pretendem comprar um imóvel para morar se baseiam mais nas necessidade da família, de acordo com a quantidade de filhos e a localização do bem. “Mas, mesmo que a pessoa compre para morar, também acaba pensando um pouco em investimento”, afirma Frankel. “Ninguém quer fazer um mau negócio ou perder dinheiro”, completa.(Infomoney)
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